por master | 20/04/12 | Ultimas Notícias
Os aposentados do INSS que têm benefício acima do salário mínimo querem um reajuste de 11,7% para 2013. Neste ano, eles conseguiram somente o aumento da inflação, que fechou em 6,08%.
Agora, a estratégia das centrais é abrir mão de reivindicar o aumento para este ano para direcionar a pressão sobre a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), encaminhada ao Congresso na semana passada.
Segundo o presidente da Cobap (Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil), Warley Martins, as centrais aguardam somente a definição do relator do projeto para iniciar reuniões com as bancadas.
O deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), disse terça-feira (17), que vai propor uma emenda à LDO pedindo os 11,7% para essas aposentadorias.
“Como a Dilma não pagou nada neste ano, vamos propor o que ela nos deve”, afirma o deputado.
por master | 20/04/12 | Ultimas Notícias
A sessão da Câmara Municipal de Maringá desta quinta-feira (19) promete ser movimentada. Integrantes do movimento ‘Super$salário Não” devem realizar um protesto pedindo a votação do projeto de lei elaborado pela Comissão de Finanças e Orçamento (CFO), que diminui os subsídios aprovados em novembro de 2011 para vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários.
“Após a má repercussão do aumento, os vereadores concordaram em abaixar os salários. O projeto que diminui os subsídios está pronto há um mês, mas eles não colocam em votação pois alguns dos parlamentares querem ganhar mais, equiparando seus salários com o dos secretários. Isso vai contra o que foi estabelecido na reunião com as entidades”, fala um dos líderes do movimento, Edson Pillate, que promete realizar uma manifestação pacífica, com faixas e cartazes.
A proposta da COF prevê subsídio de R$ 8 mil para os vereadores, R$ 9,5 mil para secretários e vice-prefeito, e R$ 19 mil para prefeito. Os valores começariam a ser pagos a partir de janeiro de 2013.
Conforme o vereador Heine Macieira (PP), membro da COF, não há previsão sobre quando o projeto será colocado em votação. “Não chegamos a um consenso. Colocá-lo em votação desta forma é perigoso, pois se não houver a maioria dos votos, os salários aprovados em 2011 serão mantidos”, ressalta.
por master | 20/04/12 | Notícias NCST/PR
Aproximadamente 7.000 trabalhadores da Sanepar estão sem Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) desde o dia 29 de fevereiro deste ano. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Saneamento (Saemac), Gerti José Nunes, nenhuma das três propostas apresentadas pela empresa atendeu as reivindicações dos trabalhadores. “O que queremos é que, da mesma forma que a Sanepar corrigiu em 32,5% a tarifa da água em 2010 e 2011 com o intuito de recuperar suas perdas, ela também corrija o salário dos trabalhadores, que tem perdas retroativas acumuladas em 18,38%”, afirma Nunes.
O coletivo intersindical dos sindicatos da categoria esteve reunido na manhã desta quinta-feira (19) em Curitiba e, diante da intransigência da empresa em melhorar a proposta, que até o momento é de 2% de ganho real acrescido da inflação, decidiu solicitar por meio de uma carta a interferência do governador Beto Richa nas negociações. “O objetivo é sensibilizar o governador e os diretores da Sanepar para que apresentem uma proposta digna, que atenda aos anseios dos trabalhadores desta empresa que é referência em saneamento na América Latina e hoje amarga um dos piores salários do país neste segmento”, justifica Nunes.
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por master | 19/04/12 | Ultimas Notícias
O setor da construção civil tem 5 mil vagas, nas áreas operacional, administrativa e de engenharia, com salários que oscilam entre R$ 1.000 e R$ 7.000, na Grande Curitiba. O número foi compilado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR) junto a 40 construtoras associadas, que devem participar do 4º Mega Feirão de Empregos da Construção neste sábado, dia 21.
O evento é organizado em conjunto como o Sistema Serviço Social da Indústria do Paraná (Sesi) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Paraná (Senai-PR). O evento, que está sendo difundido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
“Hoje temos, em média, 100 vagas por empresa”, calcula o vice-presidente Administrativo do Sinduscon-PR, Euclésio Manoel Finatti. Ele afirma que esse déficit, embora não seja pequeno, já foi maior no passado. “Mas não é um índice preocupante. Ao contrário, reflete a movimentação do setor, o que é bom”, comenta.
Atualmente há cerca de 70 mil trabalhadores na construção civil em Curitiba e cerca de 150 mil no Estado. De acordo com o Sinduscon-PR, há cerca de 5 mil empresas no Estado, das quais 3,5 mil são filiadas e 1.200 associadas ao sindicato. Em Curitiba e Região Metropolitana são cerca de 2000 empresas filiadas e das 800 associadas ao Sinduscon-PR / Curitiba, a maioria tem sede na Grande Curitiba.
O Feirão será no dia 21 de abril, das 9 às 16 horas, no CIETEP (Avenida Comendador Franco, 1341).
Os postos são para a admissão imediata e também para cadastro reserva. São empregos formais, com carteira assinada e todos os benefícios (café da manhã, vale-mercado, vale-transporte, atendimento médico e odontológico, dentre outros).
Quem levar CPF, RG, carteira de trabalho e comprovante de endereço poderá dar o encaminhamento para a contratação no próprio Feirão. Aqueles que precisarem emitir estes documentos contarão com este serviço no local do evento.
Além de buscar emprego, as pessoas poderão participar de cursos rápidos e/ou se inscrever em treinamentos técnicos gratuitos ofertados pelo Sistema Sesi/Senai-PR. Para a família, haverá diversas atividades nas áreas de saúde, lazer e cidadania.
Transporte
E para facilitar o deslocamento até o CIETEP, a prefeitura de Curitiba disponibilizou ônibus gratuito de ida e volta , saindo da Praça Rui Barbosa, de hora em hora, das 8 às 16 horas. Também haverá transporte gratuito partindo das principais cidades da Região Metropolitana.
por master | 19/04/12 | Ultimas Notícias
A mensagem governamental que fixa o aumento de 10,32% no salário mínimo praticado no Estado chegou ontem na Assembleia Legislativa (AL) do Paraná e agora começa a tramitar nas comissões internas da Casa, antes de seguir para votação em plenário. Esse trâmite deve ocorrer antes de 1º de maio, Dia do Trabalhador, quando tradicionalmente o governador do Estado sanciona a lei.
Com o aumento, o mínimo regional passa a valer de R$ 781,88 a R$ 902,17, entre as cinco faixas divididas por grupo ocupacional. O aumento deve beneficiar aproximadamente 900 mil trabalhadores, tendo aumento real de 5,1%, além de 4,97% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Neste ano, o projeto de lei do mínimo regional já define percentual de aumento para 2013, de outros 5,1%, bastando para o ano que vem definir o percentual da inflação do período e um decreto do governador para homologar o mínimo.
Depois do anúncio do aumento, na semana passada, representantes dos setores comercial e industrial tentaram pedir uma revisão da proposta ao governador Beto Richa (PSDB). Em carta encaminhada ao Executivo, representantes de Faep, Fecomércio, ACP, Faciap, Fiep e Fetranspar chegam a pedir que o governador desconsiderasse o índice apresentado pelo secretário estadual do Trabalho, Luiz Cláudio Romanelli, e que ”os novos pisos sejam compostos à luz da situação econômica de cada setor, evitando desta forma o agravamento da falta de competitividade do Paraná em relação aos outros estados e a possibilidade de uma onda de desemprego”. Os empresários lembraram ainda de uma série de encargos trabalhistas que vem atrelado ao aumento do salário. Apesar dos argumentos da classe patronal, o governador manteve a proposta calculada por sua equipe de governo.