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Presidente da NCST/PR traça rota política e financeira para o Movimento Sindical em Seminário da FETROPAR

Presidente da NCST/PR traça rota política e financeira para o Movimento Sindical em Seminário da FETROPAR

Guaratuba/PR – O Seminário de Negociação Coletiva e Jurídico da FETROPAR – Federação dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Paraná, realizado no dia 29 de outubro de 2025 no auditório do FECEP em Guaratuba/PR, contou com a participação enfática de Denílson Pestana da Costa, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores do Estado do Paraná (NCST/PR). Em sua fala, Costa abordou desde o reconhecimento da força negocial da FETROPAR até os desafios eleitorais e de sustentabilidade que o movimento sindical enfrentará em 2026.

*Reconhecimento da Força Rodoviária*

O presidente da NCST/PR iniciou seu discurso prestando homenagens à FETROPAR e ao seu presidente, Moacir, afirmando ter vindo retribuir o carinho recebido. Ele destacou a importância da FETROPAR, juntamente com a Fetraconspar e a Fethepar, como o “tripé” que sustenta politicamente a Nova Central no Paraná, sendo sempre consultadas em todas as ações estaduais.

Pestana fez um balanço das negociações de 2025 e ressaltou que, entre todas as federações, a FETROPAR é a que mais negocia. Ele revelou que a Federação fechou mais de 400 acordos e convenções coletivas no ano. Em comparação, ele mencionou que sua própria federação fechou cerca de 40 convenções e alguns acordos coletivos, o que representa apenas 10% do volume alcançado pela FETROPAR.

*O Cenário Político de 2026: Aumentar a Bancada*

Denílson Pestana classificou 2026 como um “ano desafiador” para o movimento sindical e os trabalhadores. O primeiro grande desafio é a preparação para o processo eleitoral, que envolverá a renovação da Câmara dos Deputados e de 2/3 do Senado Federal.

Ele apontou a necessidade urgente de aumentar a bancada de deputados federais do Congresso Nacional para que as pautas sindicais possam avançar. No Paraná, o quadro atual é desfavorável, com a votação frequentemente resultando em 23 a 7 contra os interesses dos trabalhadores. A situação se repete no Senado, onde as perdas são frequentes (muitas vezes 2 a 1 ou 3 a 0). Denilson atribuiu aos rodoviários e trabalhadores da construção civil e turismo a “responsabilidade enorme” de mudar esse quadro.

O presidente da NCST/PR enfatizou que o lado patronal já declarou que sua prioridade é garantir maioria no Senado. Ele alertou que esse movimento visa atacar o Supremo Tribunal Federal (STF), enfraquecer o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e, consequentemente, enfraquecer o movimento sindical no Brasil.

Portanto, o movimento precisa trabalhar não apenas pela reeleição do Presidente Lula, que é crucial para “continuar sonhando por mais 4 anos”, mas também garantir “maioria no Congresso Nacional” para implementar políticas sem dificuldades.

*Sustentabilidade e o Tema 935: Cobrança Constitucional*

A sustentabilidade financeira foi um ponto central na sua fala, sendo classificada como um desafio. Denilson Pestana afirmou que, assim como alguns trabalhadores podem ser considerados “ingratos” com os sindicatos, há sindicatos que são “ingratos com a federação” e a central sindical.

Um avanço fundamental para a sustentabilidade foi a votação do Tema 935 pelo Supremo Tribunal Federal. Antes, a cobrança de contribuições de não filiados era tratada como “criminoso”. Agora, a cobrança da contribuição negocial é constitucional e legal.

Denilson criticou a postura de olhar para o sindicato com um “copo vazio” e defendeu a necessidade de um “bom diagnóstico”. Ele defendeu que é preciso mapear quem são as pessoas e empresas que enviaram cartas de oposição para medir o real tamanho da categoria. Ele deu o exemplo de seu sindicato, que com 17.000 trabalhadores em sua base, recebeu 1.295 cartas de oposição em 2025, o que significa que mais de 15.000 pessoas estão habilitadas a pagar contribuição.

Ele concluiu que o sindicato representa a categoria inteira, não apenas os associados, e por isso, “trabalho não remunerado é trabalho escravo”. Todo trabalhador beneficiado pelo acordo ou convenção deve pagar a contribuição.

*Agenda Imediata e o Sistema S*

Para o final de 2025, o presidente da NCST/PR listou tarefas importantes, incluindo a participação na pré-conferência estadual do trabalho (25/11/2025), que é inédita e tripartite, e a conferência estadual (3/12/2025 em Curitiba). Nessa conferência, serão definidos os 13 representantes dos trabalhadores da Nova Central que irão à conferência nacional.

Por fim, Denilson fez um apelo por uma posição clara sobre o Sistema S, exigindo três pontos principais :

1. Reivindicar a paridade de representação no Sistema S .
2. Reivindicar a paridade de recurso: 50% do dinheiro deve ser destinado às federações de trabalhadores e 50% às federações patronais, visando acabar com a “disparidade de armas” .
3. Construir uma denúncia formal ao governo brasileiro, acusando-o de financiar as instituições patronais através dos recursos do Sistema S, espelhando a denúncia que foi feita contra a contribuição sindical no passado .

Denílson Pestana da Costa finalizou desejando sucesso ao seminário da FETROPAR, afirmando que os participantes sairão do evento “preparados para enfrentar” os desafios de 2026 .

Feliz Dia dos Professores!

Feliz Dia dos Professores!


Hoje celebramos aqueles que dedicam sua vida a ensinar, inspirar e transformar realidades.
Ser professor é muito mais do que transmitir conhecimento — é acreditar no poder da educação como ferramenta de mudança social, é formar cidadãos, é plantar sementes de esperança todos os dias.

A Nova Central Sindical de Trabalhadores do Paraná reconhece e valoriza a luta diária desses profissionais que, mesmo diante de desafios, continuam firmes no compromisso de construir um futuro melhor.

🌻 Feliz Dia dos Professores!
Nosso respeito, gratidão e admiração a todos que fazem da educação uma missão de vida.

NCST marca presença no Seminário Pré-COP30 e defende transição justa com trabalho decente

NCST marca presença no Seminário Pré-COP30 e defende transição justa com trabalho decente

Nesta quarta-feira, 8 de outubro de 2025, a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) participou do Seminário Pré-COP30: Promovendo Trabalho Decente e Transição Justa, realizado no Instituto Rio Branco, em Brasília (DF). O evento foi promovido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), reunindo representantes do governo, especialistas e lideranças sindicais para discutir os caminhos de uma transição justa rumo à economia de baixo carbono.

A NCST esteve representada por Denílson Pestana da Costa, Diretor de Relações Internacionais, pela companheira Sônia Zerino, Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora, e por Reginaldo Inácio de Oliveira, Secretário de Formação Sindical.

Durante os painéis temáticos, os dirigentes da NCST reforçaram a necessidade de que a transição energética e ecológica brasileira seja justa, inclusiva e centrada nas pessoas trabalhadoras, garantindo empregos de qualidade, proteção social e requalificação profissional para os setores impactados pelas mudanças produtivas e ambientais.

“Não basta falar em economia verde sem colocar o trabalho decente no centro da agenda. A transição justa precisa ser construída com diálogo social e participação efetiva das organizações de trabalhadores”, destacou Denílson Pestana da Costa.

O Seminário abordou temas como empregos verdes, formação e qualificação profissional, saúde e segurança no trabalho e proteção social, fomentando o diálogo entre governo, empregadores e movimento sindical.

A participação da NCST reforça seu compromisso com a construção de políticas públicas voltadas para o futuro do trabalho, a justiça social e a sustentabilidade ambiental, alinhadas aos princípios defendidos pela OIT e às discussões preparatórias para a COP30, que será realizada em Belém (PA) em 2025.

Nova Central do Paraná elege nova diretoria e define agenda estratégica para o mundo do trabalho

Nova Central do Paraná elege nova diretoria e define agenda estratégica para o mundo do trabalho

Foz do Iguaçu (PR), 04 de outubro de 2025

Com forte presença sindical e debates de alto nível, o 6º Congresso Estadual da Nova Central Sindical de Trabalhadores do Paraná (NCST/PR) reuniu, nos dias 3 e 4 de outubro, no Grand Carimã Resort & Convention Center, em Foz do Iguaçu, cerca de 100 congressistas representando mais de 70 sindicatos filiados. O encontro marcou a eleição da nova diretoria da Central, debates estratégicos para o futuro do sindicalismo e a aprovação da “Carta de Foz do Iguaçu 2025”, que define prioridades para os próximos anos.

A eleição da diretoria reconduziu ao cargo o sindicalista Denílson Pestana da Costa, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção do Mobiliário de Londrina, diretor da Fetraconspar e responsável pelos assuntos internacionais da Nova Central Nacional. Pestana foi reeleito com apoio unânime dos 50 delegados aptos a votar e destacou a importância da unidade do movimento sindical:

“As vitórias virão com o empenho de todos”, afirmou.

A mesa apuradora foi presidida por Wilson Pereira, diretor financeiro da Nova Central Nacional e presidente da Contratuh, representando o presidente nacional da Central, Moacyr Auersvald.

Debates sobre conjuntura e desafios

A programação do Congresso contou com palestras que abordaram os principais temas do cenário político, econômico e sindical do país.

O analista político André Luís dos Santos, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), apresentou a palestra “A pauta dos trabalhadores no Congresso Nacional e as eleições 2026”, destacando a importância de eleger parlamentares comprometidos com as pautas trabalhistas:

“Não podemos ter um Presidente com olhar voltado para as questões sociais e para os trabalhadores, se tivermos um Congresso de direita que não está alinhado com ações mais progressistas”, alertou.

Outro destaque foi a apresentação do advogado Sandro Lunardi Nicoladeli, doutor em Direito pela UFPR e especialista em Direito Sindical, que abordou os desafios do financiamento sindical e explicou o impacto do Tema 935 do STF, que trata do direito de oposição às contribuições decorrentes de negociações coletivas:

“A oposição deve ocorrer em assembleia, com prazo razoável após a formalização da convenção coletiva”, explicou Nicoladeli.

Carta de Foz do Iguaçu 2025: agenda estratégica


O Congresso aprovou a Carta de Foz do Iguaçu 2025, que reafirma o compromisso da NCST/PR com a unicidade sindical, a representação por categoria e a negociação coletiva como pilares do sindicalismo brasileiro.

Entre os principais eixos estratégicos, destacam-se:

  • Regulamentação do trabalho em plataformas digitais, garantindo direitos previdenciários, jornada justa e proteção social.
  • Combate à pejotização e à precarização das relações de trabalho.
  • Defesa da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e da recomposição dos pisos regionais.
  • Fortalecimento da representação sindical, com novas secretarias para categorias emergentes, como motofretistas e trabalhadores de aplicativos.
  • Promoção da igualdade de gênero, raça e juventude nas estruturas sindicais.
  • Apoio à transição ecológica com geração de empregos verdes e participação ativa em fóruns internacionais, como a COP30.
  • Mobilização permanente da base sindical e incentivo a candidaturas de representantes dos trabalhadores nas eleições de 2026 e 2028.
  • Defesa do transporte público gratuito e de melhores condições para os servidores públicos estaduais e municipais.

A Carta também destacou a necessidade de campanhas para valorizar a atuação sindical e demonstrar o impacto econômico dos reajustes conquistados nas negociações coletivas.

Avaliação e perspectivas

Para Denílson Pestana, a reeleição da diretoria representa a continuidade de um trabalho coletivo:

“Nosso compromisso é fortalecer o sindicalismo, enfrentar a precarização do trabalho e garantir que as transformações tecnológicas e ambientais resultem em avanços para a classe trabalhadora”.

O evento reafirmou o papel histórico da NCST/PR desde sua fundação, em 2005, e reforçou a importância de articular as lutas trabalhistas em nível estadual, nacional e internacional, unindo forças por mais direitos, desenvolvimento econômico e justiça social.

Por um Paraná com trabalho decente, direitos garantidos e justiça social plena!


Presidente da NCST/PR participa de audiência coletiva no Fórum Estadual de Liberdade Sindical em Foz do Iguaçu

Presidente da NCST/PR participa de audiência coletiva no Fórum Estadual de Liberdade Sindical em Foz do Iguaçu

Na manhã desta sexta-feira, 12 de setembro, o presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores do Paraná (NCST/PR), Denílson Pestana da Costa, marcou presença na audiência pública do Fórum Estadual de Liberdade Sindical – Paraná, realizado no Auditório do SINECOFI, em Foz do Iguaçu.

O encontro reuniu lideranças sindicais de diversas categorias para debater o tema “Desafios e Estratégias do Movimento Sindical no Contexto Atual”, em uma audiência coletiva que buscou fortalecer o diálogo e a unidade entre as entidades de trabalhadores.

Durante o evento, foram discutidas pautas relacionadas às dificuldades enfrentadas pelo movimento sindical diante das transformações no mundo do trabalho, da necessidade de ampliar a representatividade e da construção de estratégias conjuntas para garantir direitos e avançar em novas conquistas.

A participação da NCST/PR reforça o compromisso da entidade com a defesa da liberdade sindical e a valorização das organizações de trabalhadores. Para o presidente Denílson Pestana, momentos como este são fundamentais para reafirmar a importância da mobilização sindical:

“Precisamos unir forças para enfrentar os desafios que se impõem ao movimento sindical e construir caminhos que assegurem a proteção social, o fortalecimento das entidades e a voz ativa dos trabalhadores no cenário nacional e internacional”, destacou Pestana.

O Fórum Estadual de Liberdade Sindical é uma iniciativa que conta com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT) e de centrais sindicais como a CSB, CTB, CUT, Força Sindical, NCST, Pública Central do Servidor, UGT e Intersindical, consolidando-se como um espaço plural e democrático de diálogo em defesa dos direitos coletivos.