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Governo quer facilitar crédito consignado a trabalhadores do setor privado

Governo quer facilitar crédito consignado a trabalhadores do setor privado

Avaliação é que crédito consignado, com desconto de parcelas na folha de salário e taxas mais baixas, não vingou entre trabalhadores de empresas privadas; Ideia é usar plataforma FGTS Digital para facilitar acesso a recursos e assinar contrato digitalmente

Por Thiago Resende, TV Globo — Brasília

O governo avançou nesta terça-feira (4) com o projeto para impulsionar o crédito consignado para trabalhadores do setor privado. Esse tipo de crédito tende a ser mais barato por ser pago em parcelas descontadas diretamente na folha de salário do trabalhador, o que reduz os riscos aos bancos.

A proposta prevê que a pessoa tenha acesso a esses recursos usando o aplicativo do FGTS Digital e com base na carteira de trabalho digital. Isso deve valer também para MEI (microempreendedor individual) e trabalhadores domésticos.

A ideia foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS, que se reuniu nesta terça-feira. O grupo deu aval para o Ministério do Trabalho usar a plataforma digital para facilitar a concessão do crédito consignado a trabalhadores do regime CLT.

A avaliação do governo é que o crédito consignado precisa de um incentivo para ser destravado.

“O consignado foi construído lá em 2003 e pegou muito bem no serviço público e no pensionista. Mas ao trabalhador privado não se implantou na sua potencialidade porque depende de um convênio da instituição financeira com o empregador. Poucos empregadores o fizeram. Essa modalidade [analisada pelo conselho] é para ter a necessidade da autorização do empregador. Seria feito pelo eSocial e FGTS Digital. Isso facilitaria a possibilidade de o trabalhador ter acesso a esse crédito mais barato porque ele acabou sendo privado por causa da ausência de um convênio com as instituições”, disse o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

O desenho apresentado pelo governo prevê uma aba no aplicativo com a possibilidade de o trabalhador simular o empréstimo. Ele poderia informar o valor e o prazo desejado.

Os bancos analisariam com base nas informações do eSocial do trabalhador e também de acordo com o perfil da empresa onde ele trabalha. As propostas seriam apresentadas em 24 horas para o trabalhador que então poderia escolher a taxa mais atraente para ele.

Os detalhes de como será a integração entre plataformas ainda estão sendo fechados. Mas cerca de 80 bancos já demonstraram interesse na proposta.

O governo estuda que, em caso de demissão, parte dos recursos da recisão a ser recebida pelo trabalhador seja usada para quitar o empréstimo consignado. Se houver troca de emprego, seria possível transferir o pagamento das parcelas no salário a ser recebido na nova empresa. Isso, segundo o Ministério do Trabalho, reduziria as taxas de juros.

G1

https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/06/04/governo-quer-facilitar-credito-consignado-a-trabalhadores-do-setor-privado.ghtml

Governo quer facilitar crédito consignado a trabalhadores do setor privado

Economia cresce 0,8% no trimestre e registra alta de 2,5% em um ano

Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um aumento de 0,8% no primeiro trimestre de 2024, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4). Durante esse período, a economia brasileira acumulou um total de R$ 2,7 trilhões em valores correntes, abrangendo os meses de janeiro a março. O crescimento foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços, que experimentou um aumento de 1,4% no período. A agropecuária também apresentou crescimento, com uma variação positiva de 11,3%. Por outro lado, a indústria registrou uma leve queda de 0,1%.

Dentro do setor de serviços, o destaque ficou para o segmento do comércio, que cresceu 3% durante o primeiro trimestre. Além disso, os segmentos de Informação e Comunicação e Outras atividades de serviços também apresentaram crescimento, com variações de 2,1% e 1,6%, respectivamente. Estes resultados estão em linha com as expectativas do mercado financeiro.

Comparado ao primeiro trimestre de 2023, a economia brasileira cresceu 2,5%, o que também reflete positivamente o desempenho do setor de serviços durante este período. Em 2023, o PIB cresceu 2,9%, totalizando R$ 10,9 trilhões em termos nominais, o que reposicionou o Brasil entre as dez maiores economias do mundo.

No primeiro trimestre de 2024, o PIB cresceu 0,8% em relação ao quarto trimestre de 2023, ajustado sazonalmente. Sob a perspectiva da produção, os destaques foram os setores de serviços (1,4%) e agropecuária (11,3%), enquanto a indústria permaneceu estável (-0,1%).

O PIB totalizou R$ 2,7 trilhões no primeiro trimestre de 2024, sendo R$ 2,4 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 361,1 bilhões relativos aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. Durante o mesmo período, a taxa de investimento foi de 16,9% do PIB, abaixo dos 17,1% registrados no primeiro trimestre de 2023. A taxa de poupança foi de 16,2%, em comparação com 17,5% no mesmo trimestre de 2023.

Comparado ao primeiro trimestre de 2023, a agropecuária recuou 3,0%. Apesar da contribuição positiva da pecuária, alguns produtos agrícolas apresentaram queda na estimativa de produção anual e perda de produtividade. Na indústria, houve um crescimento de 2,8%, com destaque para as indústrias extrativas e a indústria de transformação. O setor de serviços cresceu 3,0%, com aumento em todas as suas atividades.

CONGRESSO EM FOCO

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Lula sanciona lei que permite monocultura de eucalipto sem licenciamento ambiental

O presidente Lula ignorou recomendações do Ministério Público Federal e de organizações da sociedade civil ao sancionar a lei que excluiu a silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras, liberando-a do licenciamento ambiental. O projeto, sancionado na última sexta-feira (31), muda a Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938/81), retirando o plantio de monoculturas para extração de celulose, como pinus e eucalipto, da relação de atividades que se utilizam de recursos ambientais e são potencialmente poluidoras.

A lei, de autoria do senador Alvaro Dias (Podemos-PR), também desobriga a atividade do pagamento de impostos, por meio da isenção do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TFCA). O texto foi aprovado no dia 9 de maio pelo Congresso Nacional após pressão da bancada ruralista.

Várias entidades ambientalistas pediram ao presidente que vetasse a lei. No início de maio, a Associação Brasileira de Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa) divulgou uma nota técnica alertando para a inconstitucionalidade da proposta, por já haver compreensão do Supremo Tribunal Federal da necessidade de licenciamento para a atividade. A associação alertava que o projeto violava a legislação nacional e internacional a respeito da biodiversidade e representava um grande regresso ambiental.

“A silvicultura, especialmente em larga escala, possui um potencial poluidor significativo que não pode ser ignorado. Permitir que essa atividade ocorra sem o devido licenciamento ambiental é um convite à ampliação da degradação ambiental e à extinção de espécies. O projeto afronta diretamente o interesse público e a Constituição da República e ainda causa clara insegurança jurídica, razões pelas quais instamos o presidente da República a vetá-lo”, destaca Alexandre Gaio, presidente da Abrampa.

A rede de organizações do Observatório do Clima, a WWF Brasil e o Instituto Socioambiental (ISA) também divulgaram uma nota técnica aconselhando o veto à proposta, em meados de maio.

Para essas organizações, a silvicultura acarreta uma série de impactos ambientais, como a fragmentação de habitats, redução da biodiversidade, contaminação de corpos d’água pela grande utilização de agrotóxicos e fertilizantes e redução da biodiversidade. A atividade também pode impactar socialmente, com a possível desapropriação de comunidades tradicionais para plantio de monoculturas. [Com informações do site ((o))eco]

Por Ranielly Aguiar, estagiária sob coordenação de Edson Sardinha.

CONGRESSO EM FOCO

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Lula edita MP para bancar perdas com desoneração da folha

O presidente Lula (PT) editou nesta terça-feira (4) uma Medida Provisória (MP) para bancar as perdas financeiras estimadas pelo governo com a desoneração para 17 setores intensivos de mão de obra. O veto do presidente à medida foi derrubado na última semana, gerando uma série de turbulências entre a articulação do governo no Congresso.

Com a medida editada nesta terça, o governo espera arrecadar até R$ 29,2 bilhões neste ano. O valor é estimado para compensar a perda de arrecadação de R$ 26,3 bilhões prevista  pelo Ministério da Fazenda com a desoneração da folha.

A medida do governo prevê atuação em duas etapas. A primeira visa restringir o uso de créditos tributários de PIS/Cofins, obtidos pelo recolhimento do tributo na aquisição de insumos. Hoje, eles podem ser usados para abater o saldo devedor de outros tributos, o que é chamado de compensação cruzada.

CONGRESSO EM FOCO

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Com indefinição sobre taxação de importados, Senado adia votação do Mover

A pedido do líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), o projeto que institui a  taxação de compras internacionais, que ficou conhecida como “taxação das blusinhas”, teve sua votação adiada no Senado nesta terça-feira (4). Senadores esperam convencer o relator Rodrigo Cunha (Podemos-AL) a alterar seu parecer e manter a taxação.

Cunha considerou que o tema é uma matéria estranha ao projeto do Mover, de mobilidade verde. No entanto, o senador não dialogou com líderes do Senado ou com o governo antes de fazer a alteração no texto. O líder governista pediu o adiamento para que os senadores possam chegar a um acordo. Seu apelo foi apoiado por outros líderes da Casa. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), acolheu os pedidos.

Com isso, a votação deve ser retomada na quarta-feira (5). Caso Cunha não seja convencido a fazer alterações em seu relatório, a ideia é que diferentes partidos e o governo peçam destaque para manter o texto da Câmara e mandar o projeto para sanção. De acordo com Jaques Wagner, o presidente Lula (PT) já tem compromisso em vetar diferentes partes com as quais o Senado não tem  concordância.

A pressa se dá por causa do Mover. O Programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação), que objetiva descarbonizar os veículos brasileiros, investir em sustentabilidade nos transportes e estimular a produção de veículos com menor emissões de gases, já está em vigor desde o fim de 2023. Uma medida provisória do governo Lula já instituiu o programa, mas o texto perdeu a validade na sexta-feira (31). Agora, os senadores devem incluir uma manobra redacional para suprir os dias nos quais as regras do programa não estão valendo.

Entre os trechos que o presidente Lula vetaria está um jabuti sobre a exploração de petróleo e gás no Brasil. Os deputados incluíram novas exigências para empresas do exterior que fazem a exploração no país. A inclusão desse tema, no entanto, não foi acordada com o ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia.

Já a taxação de compras internacionais até US$ 50 não seria alvo de veto. A taxa de 20% havia sido articulada pelo presidente da CâmaraArthur Lira (PP-AL). Lira conseguiu um acordo com Lula antes de aprovar a medida na Câmara. Assim, o chefe do Executivo manteria o acordo com os deputados.

Compras importadas de até US$ 50 são isentas de impostos federais desde agosto do ano passado, por conta do programa Remessa Conforme. O projeto, no entanto, retoma cobrança de impostos de importação, com uma alíquota de 20% para as compras até US$ 50 (quase R$ 260) em sites como Shein, Shopee e AliExpress. Acima desse valor, a alíquota permanece em 60%.

AUTORIA

Gabriella Soares

GABRIELLA SOARES Jornalista formada pela Unesp, com experiência na cobertura de política e economia desde 2019. Já passou pelas áreas de edição e reportagem. Trabalhou no Poder360 e foi trainee da Folha de S.Paulo.

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Governo quer facilitar crédito consignado a trabalhadores do setor privado

Privatização das praias: veja como cada deputado votou a proposta em 2022

Aprovada pela Câmara dos Deputados em fevereiro de 2022, a PEC das Praias, que propõe a extinção e a transferência dos chamados terrenos de marinha, tem ganhado relevância no debate público. Segundo os ambientalistas, a proposta abre caminho para a privatização do acesso às praias. O texto foi aprovado pelos deputados ainda na legislatura passada. Quase 300 desses parlamentares se reelegeram e seguem no mandato.

Na ocasião, o PT, do presidente Lula, orientou sua bancada a votar contra a proposta, ao passo que o extinto PSL e o PL, partidos pelos quais o ex-presidente Jair Bolsonaro começou e terminou o mandato, recomendaram a votação favorável. Na época, PSL e DEM ainda não haviam formalizado a fusão que resultou no União Brasil.

Na Câmara, a PEC passou com o apoio de 377 deputados. Apenas 93 votaram contra e um se absteve. Eram necessários pelo menos 308 por se tratar de mudança constitucional.

Atualmente, a PEC está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde é relatada por Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Conforme o placar da consulta pública da Casa, a medida é apoiada por pouco mais de 2 mil cidadãos, e rechaçada por quase 150 mil.

Veja como os deputados votaram na PEC das Praias:

Avante

André Janones MG Sim

Chiquinho Brazão RJ Sim

Greyce Elias MG Sim

Leda Sadala AP Sim

Pastor Sargento Isidório BA Sim

Sebastião Oliveira PE Sim

Tito BA Sim

Cidadania

Alex Manente SP Sim

Arnaldo Jardim SP Sim

Carmen Zanotto SC Sim

Da Vitória ES Sim

Daniel Coelho PE Sim

Paula Belmonte DF Sim

Rubens Bueno PR Sim

DEM

Alan Rick AC Sim

Alexandre Leite SP Sim

Arthur Oliveira Maia BA Sim

Bilac Pinto MG Sim

Carlos Henrique Gaguim TO Sim

Dr. Zacharias Calil GO Sim

Eli Corrêa Filho SP Sim

Elmar Nascimento BA Sim

Fernando Coelho Filho PE Sim

Geninho Zuliani SP Sim

Hélio Leite PA Não

Igor Kannário BA Sim

Jose Mario Schreiner GO Sim

Juninho do Pneu RJ Sim

Juscelino Filho MA Sim

Kim Kataguiri SP Sim

Leur Lomanto Júnior BA Sim

Luis Miranda DF Sim

Marcos Soares RJ Sim

Norma Ayub ES Sim

Olival Marques PA Sim

Paulo Azi BA Sim

Pedro Lupion PR Não

Professora Dorinha Seabra Rezende TO Sim

MDB

Alceu Moreira RS Sim

Carlos Chiodini SC Sim

Celso Maldaner SC Sim

Daniela do Waguinho RJ Sim

Dulce Miranda TO Sim

Elcione Barbalho PA Sim

Fábio Ramalho MG Sim

Fabio Reis SE Sim

Flaviano Melo AC Sim

Giovani Feltes RS Sim

Gutemberg Reis RJ Sim

Hercílio Coelho Diniz MG Sim

Herculano Passos SP Sim

Hermes Parcianello PR Sim

Hildo Rocha MA Sim

Isnaldo Bulhões Jr. AL Sim

Jéssica Sales AC Sim

José Priante PA Sim

Juarez Costa MT Sim

Leonardo Picciani RJ Sim

Márcio Biolchi RS Sim

Marcos Aurélio Sampaio PI Sim

Mauro Lopes MG Sim

Newton Cardoso Jr MG Sim

Osmar Terra RS Sim

Raul Henry PE Sim

Rogério Peninha Mendonça SC Sim

Sergio Souza PR Sim

Walter Alves RN Sim

Novo

Adriana Ventura SP Sim

Alexis Fonteyne SP Sim

Gilson Marques SC Sim

Lucas Gonzalez MG Sim

Marcel van Hattem RS Sim

Paulo Ganime RJ Sim

Tiago Mitraud MG Sim

Vinicius Poit SP Sim

Patriota

Alcides Rodrigues GO Sim

Dr. Frederico MG Sim

Marreca Filho MA Sim

Pastor Eurico PE Sim

Roman PR Sim

PCdoB

Alice Portugal BA Sim

Daniel Almeida BA Sim

Jandira Feghali RJ Sim

Orlando Silva SP Sim

Perpétua Almeida AC Não

Professora Marcivania AP Sim

Rubens Pereira Júnior MA Sim

PDT

Afonso Motta RS Sim

Alex Santana BA Sim

André Figueiredo CE Sim

Chico D`Angelo RJ Sim

Dagoberto Nogueira MS Sim

Damião Feliciano PB Sim

Eduardo Bismarck CE Sim

Fábio Henrique SE Sim

Félix Mendonça Júnior BA Sim

Flávia Morais GO Sim

Flávio Nogueira PI Sim

Gustavo Fruet PR Sim

Idilvan Alencar CE Não

Jesus Sérgio AC Sim

Leônidas Cristino CE Sim

Mário Heringer MG Sim

Marlon Santos RS Sim

Pompeo de Mattos RS Sim

Robério Monteiro CE Sim

Subtenente Gonzaga MG Sim

Túlio Gadêlha PE Não

Wolney Queiroz PE Sim

PL

Aelton Freitas MG Sim

Altineu Côrtes RJ Sim

Bosco Costa SE Sim

Capitão Augusto SP Sim

Capitão Fábio Abreu PI Sim

Christiane de Souza Yared PR Sim

Edio Lopes RR Sim

Fernando Rodolfo PE Sim

Gelson Azevedo RJ Sim

Giacobo PR Sim

Giovani Cherini RS Sim

João Carlos Bacelar BA Sim

João Maia RN Sim

Jorielson AP Sim

José Rocha BA Sim

Josimar Maranhãozinho MA Sim

Laerte Bessa DF Sim

Lincoln Portela MG Sim

Luiz Antônio Corrêa RJ Sim

Luiz Carlos Motta SP Sim

Luiz Nishimori PR Sim

Magda Mofatto GO Sim

Marcio Alvino SP Sim

Marina Santos PI Sim

Miguel Lombardi SP Sim

Pastor Gil MA Sim

Paulo Freire Costa SP Sim

Policial Katia Sastre SP Sim

Pr. Marco Feliciano SP Sim

Sergio Toledo AL Não

Soraya Santos RJ Sim

Tiririca SP Sim

Valdevan Noventa SE Sim

Vicentinho Júnior TO Sim

Wellington Roberto PB Sim

Zé Vitor MG Sim

Podemos

Bacelar BA Não

Diego Garcia PR Sim

Igor Timo MG Sim

José Medeiros MT Sim

José Nelto GO Sim

Josivaldo JP MA Sim

Léo Moraes RO Sim

Renata Abreu SP Sim

Ricardo Teobaldo PE Sim

Roberto de Lucena SP Sim

Rodrigo Coelho SC Sim

PP

Adriano do Baldy GO Sim

Afonso Hamm RS Sim

Aguinaldo Ribeiro PB Sim

AJ Albuquerque CE Sim

André Abdon AP Sim

Angela Amin SC Sim

Arthur Lira AL [Presidente não vota Art.17]

Átila Lins AM Sim

Átila Lira PI Sim

Beto Rosado RN Sim

Cacá Leão BA Sim

Celina Leão DF Sim

Christino Aureo RJ Sim

Claudio Cajado BA Sim

Covatti Filho RS Sim

Dimas Fabiano MG Sim

Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. RJ Sim

Eduardo da Fonte PE Sim

Evair Vieira de Melo ES Sim

Fausto Pinato SP Sim

Fernando Monteiro PE Sim

Franco Cartafina MG Sim

Guilherme Derrite SP Sim

Guilherme Mussi SP Sim

Hiran Gonçalves RR Sim

Iracema Portella PI Sim

Jaqueline Cassol RO Sim

Jerônimo Goergen RS Sim

Julio Lopes RJ Sim

Laercio Oliveira SE Sim

Marcelo Aro MG Sim

Margarete Coelho PI Sim

Mário Negromonte Jr. BA Sim

Osmar Serraglio PR Sim

Pedro Westphalen RS Sim

Pinheirinho MG Sim

Professor Alcides GO Sim

Ricardo Barros PR Não

Ricardo Izar SP Sim

Ronaldo Carletto BA Sim

PROS

Acácio Favacho AP Sim

Capitão Wagner CE Sim

Carla Dickson RN Sim

Clarissa Garotinho RJ Sim

Eros Biondini MG Sim

Gastão Vieira MA Sim

Toninho Wandscheer PR Sim

Vaidon Oliveira CE Sim

Weliton Prado MG Sim

PSB

Alessandro Molon RJ Não

Aliel Machado PR Não

Camilo Capiberibe AP Não

Cássio Andrade PA Sim

Danilo Cabral PE Não

Denis Bezerra CE Não

Elias Vaz GO Não

Emidinho Madeira MG Sim

Felipe Carreras PE Sim

Gervásio Maia PB Não

Gonzaga Patriota PE Não

Heitor Schuch RS Não

Jefferson Campos SP Sim

Júlio Delgado MG Não

Lídice da Mata BA Não

Liziane Bayer RS Sim

Luciano Ducci PR Sim

Marcelo Freixo RJ Não

Marcelo Nilo BA Não

Mauro Nazif RO Sim

Milton Coelho PE Não

Rafael Motta RN Não

Ricardo Silva SP Não

Rodrigo Agostinho SP Não

Rosana Valle SP Sim

Tabata Amaral SP Não

Tadeu Alencar PE Não

Ted Conti ES Não

Vilson da Fetaemg MG Não

PSC

Aluisio Mendes MA Sim

André Ferreira PE Sim

Euclydes Pettersen MG Sim

Gilberto Nascimento SP Sim

Glaustin da Fokus GO Sim

Lauriete ES Sim

Leonardo Gadelha PB Sim

Osires Damaso TO Sim

Otoni de Paula RJ Sim

Paulo Eduardo Martins PR Sim

Pedro Dalua AP Sim

Ricardo da Karol RJ Sim

PSD

André de Paula PE Sim

Antonio Brito BA Sim

Cezinha de Madureira SP Sim

Charles Fernandes BA Sim

Darci de Matos SC Sim

Delegado Éder Mauro PA Sim

Edilázio Júnior MA Sim

Expedito Netto RO Sim

Fábio Mitidieri SE Sim

Fábio Trad MS Sim

Francisco Jr. GO Sim

Haroldo Cathedral RR Sim

Hugo Leal RJ Sim

Joaquim Passarinho PA Sim

Jones Moura RJ Sim

Júlio Cesar PI Sim

Júnior Ferrari PA Sim

Marco Bertaiolli SP Não

Marx Beltrão AL Sim

Misael Varella MG Sim

Neucimar Fraga ES Sim

Otto Alencar Filho BA Não

Paulo Magalhães BA Sim

Paulo Vicente Caleffi RS Sim

Pedro Augusto Palareti RJ Sim

Reinhold Stephanes Junior PR Sim

Ricardo Guidi SC Sim

Sargento Fahur PR Sim

Sérgio Brito BA Sim

Sidney Leite AM Sim

Stefano Aguiar MG Sim

Vermelho PR Sim

PSDB

Adolfo Viana BA Sim

Aécio Neves MG Sim

Alexandre Frota SP Sim

Beto Pereira MS Sim

Bia Cavassa MS Sim

Bruna Furlan SP Sim

Carlos Sampaio SP Sim

Célio Silveira GO Sim

Daniel Trzeciak RS Sim

Eduardo Barbosa MG Sim

Eduardo Cury SP Sim

Geovania de Sá SC Sim

Lucas Redecker RS Sim

Mara Rocha AC Sim

Mariana Carvalho RO Sim

Miguel Haddad SP Sim

Nilson Pinto PA Sim

Otavio Leite RJ Sim

Patrick Dorneles PB Sim

Pedro Vilela AL Sim

Rodrigo de Castro MG Não

Rossoni PR Sim

Ruy Carneiro PB Sim

Samuel Moreira SP Sim

Shéridan RR Sim

Tereza Nelma AL Sim

Vanderlei Macris SP Sim

Vitor Lippi SP Sim

PSL

Abou Anni SP Sim

Alê Silva MG Sim

Aline Sleutjes PR Sim

Bia Kicis DF Sim

Bibo Nunes RS Sim

Bozzella SP Sim

Carla Zambelli SP Sim

Carlos Jordy RJ Sim

Caroline de Toni SC Sim

Celso Sabino PA Sim

Charlles Evangelista MG Sim

Chris Tonietto RJ Sim

Coronel Armando SC Sim

Coronel Chrisóstomo RO Sim

Coronel Tadeu SP Sim

Daniel Freitas SC Sim

Daniel Silveira RJ Não

Delegado Antônio Furtado RJ Sim

Delegado Marcelo Freitas MG Sim

Delegado Waldir GO Sim

Dr. Luiz Ovando MS Sim

Dra. Soraya Manato ES Sim

Eduardo Bolsonaro SP Sim

Fabio Schiochet SC Sim

Felício Laterça RJ Sim

Felipe Francischini PR Sim

Felipe Rigoni ES Sim

Filipe Barros PR Sim

General Girão RN Sim

General Peternelli SP Sim

Guiga Peixoto SP Sim

Gurgel RJ Sim

Heitor Freire CE Sim

Helio Lopes RJ Sim

Joice Hasselmann SP Sim

Junio Amaral MG Sim

Léo Motta MG Sim

Loester Trutis MS Sim

Lourival Gomes RJ Sim

Luiz Lima RJ Sim

Luiz Philippe de Orleans e Bragança SP Sim

Major Fabiana RJ Sim

Marcelo Álvaro Antônio MG Sim

Marcelo Brum RS Sim

Márcio Labre RJ Sim

Nelson Barbudo MT Sim

Nereu Crispim RS Sim

Nicoletti RR Sim

Professor Joziel RJ Sim

Professora Dayane Pimentel BA Sim

Sanderson RS Sim

Vitor Hugo GO Sim

PSOL

Áurea Carolina MG Não

David Miranda RJ Não

Fernanda Melchionna RS Não

Glauber Braga RJ Não

Ivan Valente SP Não

Luiza Erundina SP Não

Sâmia Bomfim SP Não

Talíria Petrone RJ Não

Vivi Reis PA Não

PT

Afonso Florence BA Não

Airton Faleiro PA Não

Alencar Santana Braga SP Não

Alexandre Padilha SP Não

Arlindo Chinaglia SP Não

Beto Faro PA Não

Bohn Gass RS Não

Carlos Veras PE Não

Carlos Zarattini SP Abstenção

Célio Moura TO Não

Enio Verri PR Não

Erika Kokay DF Não

Frei Anastacio Ribeiro PB Não

Gleisi Hoffmann PR Não

Helder Salomão ES Sim

Henrique Fontana RS Não

João Daniel SE Não

Jorge Solla BA Não

José Guimarães CE Não

José Ricardo AM Não

Joseildo Ramos BA Não

Leo de Brito AC Não

Leonardo Monteiro MG Não

Marcon RS Não

Maria do Rosário RS Não

Marília Arraes PE Não

Merlong Solano PI Sim

Natália Bonavides RN Não

Nilto Tatto SP Não

Odair Cunha MG Sim

Padre João MG Não

Patrus Ananias MG Não

Paulão AL Não

Paulo Guedes MG Não

Paulo Pimenta RS Não

Paulo Teixeira SP Não

Pedro Uczai SC Não

Professora Rosa Neide MT Não

Reginaldo Lopes MG Não

Rejane Dias PI Não

Rogério Correia MG Não

Rubens Otoni GO Não

Rui Falcão SP Não

Valmir Assunção BA Não

Vander Loubet MS Não

Vicentinho SP Não

Waldenor Pereira BA Não

Zé Carlos MA Não

Zé Neto BA Sim

Zeca Dirceu PR Não

PTB

Eduardo Costa PA Sim

Emanuel Pinheiro Neto MT Sim

Maurício Dziedricki RS Sim

Nivaldo Albuquerque AL Sim

Paulo Bengtson PA Sim

Pedro Augusto Bezerra CE Sim

Pedro Lucas Fernandes MA Sim

PV

Célio Studart CE Não

Enrico Misasi SP Não

Leandre PR Não

Professor Israel Batista DF Não

Rede

Joenia Wapichana RR Não

Republicanos

Aline Gurgel AP Sim

Amaro Neto ES Sim

Aroldo Martins PR Sim

Benes Leocádio RN Sim

Capitão Alberto Neto AM Sim

Carlos Gomes RS Sim

Celso Russomanno SP Sim

Cleber Verde MA Sim

Ely Santos SP Sim

Gil Cutrim MA Sim

Gilberto Abramo MG Sim

Hélio Costa SC Sim

Hugo Motta PB Sim

Jhonatan de Jesus RR Sim

João Campos GO Sim

Jorge Braz RJ Sim

Julio Cesar Ribeiro DF Sim

Lafayette de Andrada MG Sim

Luizão Goulart PR Sim

Marcelo Squassoni SP Sim

Márcio Marinho BA Sim

Marcos Pereira SP Sim

Milton Vieira SP Sim

Ossesio Silva PE Sim

Rosangela Gomes RJ Sim

Severino Pessoa AL Sim

Silvio Costa Filho PE Sim

Tia Eron BA Sim

Vavá Martins PA Sim

Vinicius Carvalho SP Sim

Solidariede

Augusto Coutinho PE Sim

Aureo Ribeiro RJ Sim

Bosco Saraiva AM Sim

Dr. Leonardo MT Sim

Dra. Vanda Milani AC Sim

Eli Borges TO Sim

Genecias Noronha CE Não

Gustinho Ribeiro SE Sim

Lucas Vergilio GO Sim

Ottaci Nascimento RR Sim

Paulinho da Força SP Sim

Tiago Dimas TO Sim

Zé Silva MG Sim

Após a publicação desta matéria, o PC do B enviou ao Congresso em Foco uma nota explicando o posicionamento do partido na votação da então PEC 39/2011, hoje PEC 3/2022 no Senado Federal, e as diferenças dos dois textos.

Veja a íntegra da nota do partido:

A bancada do PCdoB na Câmara dos Deputados, de larga tradição de coerência e vinculação às lutas populares vem, em relação ao seu voto quando da apreciação da PEC 39, no ano de 2022, esclarecer que:

1- Durante a sua tramitação na Câmara dos Deputados, a PEC 39 mereceu nosso voto favorável, ressalvados os destaques, porque o texto viabilizava a regularização de habitações de interesse social para foreiros e ocupantes cadastrados, realizando a regularização fundiária, respeitando o definido no Estatuto das Cidades e nos seus planos diretores.

2- Podemos citar, por exemplo, as populações de Brasília Teimosa no Recife, da Gamboa em Salvador, vastas áreas em São Luís e os pescadores de Santa Catarina. Este era o contexto.

EM NENHUM MOMENTO FOI TRATADO DE PRIVATIZAÇÃO DE PRAIAS OU ALTERAÇÃO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL.

EM NENHUM MOMENTO A ÊNFASE ERA PARA FAVORECER A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA QUE, COM CORAGEM, CONTESTAMOS.

3-O PCdoB posicionou-se nos destaques e votou para mitigar o esbulho e a especulação que já hoje existe nessas áreas e contra que essas transferências beneficiassem concessionárias (para que esses terrenos ficassem vinculados aos serviços relacionados a essas concessões e não às empresas concessionárias).

Os destaques foram, no entanto, derrotados.

4-Nesses anos de bolsonarismo, os ataques sobre direitos sociais, ambientais e às cidades, foram aprofundados. Confundir a luta por regularização fundiária com o apoio à especulação imobiliária e à privatização de praias é reduzir a importância da conquista dos direitos das populações impactadas por uma legislação ultrapassada. Devemos estar atentos a mudanças que possam ser feitas no texto no Senado.

5-Por isso, a bancada do PCdoB se soma à justa mobilização social, nas ruas e nas redes, contra qualquer ameaça ao espaço público das praias, ao meio ambiente e contra a usura da especulação imobiliária.

Brasília, 4 de junho de 2024

Bancada do PCdoB na Câmara dos Deputados

AUTORIA

Pedro Sales

PEDRO SALES Jornalista em formação pela Universidade de Brasília (UnB). Integrou a equipe de comunicação interna do Ministério dos Transportes.

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