NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
DO ESTADO DO PARANÁ

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DESENVOLVIMENTO
JUSTIÇA SOCIAL

Delegação da Nova Central foi recebida pelo gerente de RH, Dirley Corrêa, e pelo diretor da fábrica, Marcelo Reis

A Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) visitou a linha de produção da FPT (Fiat Powertrain Technologies), em Campo Largo, para apresentar a entidade aos diretores da fábrica e para reforçar o relacionamento entre a empresa e os dirigentes sindicais. A comitiva, que contou com a presença do presidente nacional da NCST, José Calixto Ramos, foi recebida pelo gerente de RH, Dirley Corrêa, e pelo diretor da unidade, Marcelo Reis. Acompanhando os dirigentes, estava também o vice-prefeito de Campo Largo, Dante Vanin.

A visita começou com um tour pela área externa da fábrica. Depois, em uma ampla conversa, realizada na sala de reuniões da empresa, foram discutidas desde características da empresa até questões sindicais. Novamente, a importância da negociação foi um ponto abordado. Segundo o presidente Calixto, à medida que novos sindicatos se filiam, como é o caso do Sindimovec – que representa os trabalhadores nas Empresas Montadoras de Veículos, Chassis e Motores de Campo Largo –, maior é a responsabilidade e o crédito da Nova Central nas negociações coletivas. “Esse tipo de apresentação e nossa forma de trabalhar tiram o estigma de uma organização que promove meras agitações, como é comum: ao contrário, nós somos da conversa e da negociação”, afirmou.

Após isso, o diretor da unidade, Marcelo Reis, fez uma apresentação de dados e características da FPT Campo Largo. Então, a delegação – que contava com mais de 10 dirigentes sindicais – foi conduzida para um tour dentro da fábrica, conhecendo a linha de usinagem e a linha de montagem, bem como os robôs e a forma como chegam os materiais, e como eles saem como produto final. Por fim, em nome da FPT, Reis entregou canecas como lembranças da visita a todos os presentes, e um jogo especial de xícaras para o presidente nacional da NCST, José Calixto Ramos.

Honrado, Calixto falou novamente dos princípios da Nova Central, e lembrou que a entidade está à disposição sempre para negociar. Reis também se colocou à disposição e lembrou que, com esse tipo de atitude, sem agito ou estardalhaço, podem acontecer parcerias efetivas entre empresas e trabalhadores. “Existem sindicalistas que dizem que o patrão deve ser igual ao empregado. Não é isso que defendemos. Não se trata de inviabilizar nenhum negócio. Defendemos que cada um no seu lugar pode contribuir com o desenvolvimento próprio e o da empresa em que trabalha. Respeitados os direitos de cada um, todos ganham”, completou o presidente nacional da NCST.

FPT – a Fiat em Campo Largo

A FPT inaugurou sua fábrica em Campo Largo em junho de 2010 e já fez a FPT Mercosul (que, além desta, conta com unidades em MG e em Córdoba, na Argentina) responder por 20% do faturamento mundial da companhia, que é do Fiat Group. Responsável pela produção da família de motores midsize E.torQ nas versões gasolina e flexfuel, a planta do PR tem uma área total superior a 1,3 milhão de m², com cerca de 55 mil m² de área construída, empregando mais de 320 pessoas. Segundo Dirley Corrêa, gerente de RH, foram investidos cerca de R$ 5 milhões somente em pessoal. Um investimento que se reflete na produção: são perto de 600 motores produzidos diariamente e, segundo o diretor da unidade, Marcelo Reis, há planos de aumentar essa produção. Por isso, novos postos devem ser abertos na fábrica em breve.

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