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“O grau de influência dos parlamentares, a julgar pelas escolhas feitas pelos “Cabeças”, depende muito da relevância dos cargos que ocupam no Congresso”
 
 
O DIAP acaba de concluir o resultado da pesquisa que faz anualmente entre os 100 “Cabeças do Congresso” para a eleição dos 10 parlamentares mais influentes. A consulta aos parlamentares aconteceu entre os dias 26 de outubro e 1 de dezembro, tendo votado 65 congressistas, sendo 43 deputados e 22 senadores. Veja, a seguir, quantos parlamentares de cada partido participou da consulta.
Partido
Cabeças 
2011
Votantes 
Dez mais
%
DEM
9
8
89
PCDOB
7
4
57
PDT
10
4
40
PMDB
14
5
36
PP
1
1
100
PPS
3
2
67
PR
3
3
100
PSB
4
3
75
PSD
1
1
100
PSDB
13
8
62
PSOL
2
1
50
PT
27
20
74
PTB
5
5
100
PV
1
0
0
Total
100
65
65
 
O resultado da consulta, que indicou representantes das cinco regiões do país, foi equilibrado em termos de peso político entre situação e oposição; valorizou a posição institucional do parlamentar, já que todos são líderes ou presidente das Casas do Congresso;  e, proporcionalmente, mostrou-se mais favorável ao Senado.
Colocação
Cargo
Nome
Partido
Estado
TOTAL DE VOTOS
Deputado
Marco Maia
PT
RS
42
Deputado
Cândido Vaccarezza
PT
SP
37
Senador
José Sarney
PMDB
AP
35
Deputado
Henrique Eduardo Alves
PMDB
RN
30
Senador
Romero Jucá
PMDB
RR
23
Deputado
ACM Neto
DEM
BA
22
Senador
Renan Calheiros
PMDB
AL
22
Senador
Demóstenes Torres
DEM
GO
21
Deputado
Duarte Nogueira
PSDB
SP
20
10º
Deputado
Paulo Teixeira
PT
SP
20
 
No plano regional, lideram o ranking as regiões Sudeste, representada por São Paulo, e a Nordeste, representada pelo Rio Grande do Norte, Alagoas e Bahia, com três parlamentares cada; seguidas da região Norte, com dois parlamentares, representada por Amapá e Roraima, e das regiões Sul, representada pelo Rio Grande do Sul, e Centro-Oeste, representada por Goiás, com um cada.
 
Partidariamente, lideram a lista dos mais influentes os dois principais partidos da base de sustentação do governo, estando em primeiro lugar o PMDB, com quatro parlamentares, e, em segundo, o PT, com três, seguidos dos dois principais partidos de oposição, o DEM, com dois, e o PSDB, com um.
 
Os “Cabeças”, ao votarem para a eleição dos dez mais influentes, optaram por valorizar  o critério institucional, ou seja, o posto que o parlamentar ocupa na estrutura da Casa, já que foram escolhidos os presidentes das duas Casas do Congresso, os líderes do Governo na Câmara e no Senado e seis líderes partidários.
 
Nos casos de empate, optou-se por critério de ordem alfabética. Assim, ACM Neto ficou em sexto e Renan Calheiros em sétimo, mas se o critério tivesse sido a idade ou mais tempo de Parlamento ou a Casa do Congresso, poderia ter havida inversão das posições, com Renan em sexto lugar e ACM Neto em sétimo. O mesmo pode-se dizer dos deputados Duarte Nogueira e Paulo Teixeira, respectivamente em nono e décimo lugar.
 
Logo a seguir – num segundo grupo de parlamentares bem votados, que vai da décima primeira até a vigésima segunda posição – os senadores lideram, com Aécio Neves na 11ª colocação, com 15 votos; os senadores Álvaro Dias (PSDB), Humberto Costa (PT) e José Pimentel (PT) empatados com 12 votos cada; o senador Francisco Dornelles (PP), com onze votos; o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e o deputado Arlindo Chinaglia (PT), com dez votos cada; o senador José Agripino (DEM) e o deputado Miro Teixeira (PDT), com nove votos cada; seguidos dos deputados Chico Alencar (PSol), Henrique Fontana (PT) e senador Walter Pinheiro (PT), com oito votos cada.
 
Também neste segundo grupo prevalece o critério institucional. Com exceção dos senadores Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira e do deputado Miro Teixeira, todos os demais exercem algum postos na estrutura da Casa. São lideres partidários os senadores Álvaro Dias, Humberto Costa e Francisco Dornelles e o deputado Chico Alencar. O senador José Pimentel é líder do governo no Congresso. O senador José Agripino é presidente de partido. São relatores de matérias relevantes os deputados Arlindo Chinaglia, do Orçamento, e Henrique Fontana, da reforma política, e o senador Walter Pinheiro, do Plano Plurianual.
 
O grau de influência dos parlamentares, a julgar pelas escolhas feitas pelos “Cabeças”, depende, em primeiro lugar, do exercício de missão partidária na Mesa Diretora, nas lideranças, na presidência de comissão ou em relatorias de matérias relevantes. E, segundo, depende da reputação e, neste quesito, apenas três parlamentares estão nessa condição porque não ocupam posto institucional, e todos estão no segundo grupo: Aécio Neves, Aloysio Nunes Ferreira e Miro Teixeira.
 
Estes, na opinião dos “Cabeças do Congresso”, são os parlamentares com mais poder ou capacidade de influência no Poder Legislativo Federal. Veja, no link, a lista completa de quem foi votado na consulta do Diap.