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Mesmo com a retomada do ritmo de vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo, Secovi-SP considera que a fase de euforia de crescimento exuberante percebida em 2010 passou.
 
Os imóveis comercializados antigiram 3.237 unidades em setembro, o que representa uma alta de 44,9% frente ao mês anterior (2.234 unidades).
 
Na comparação com setembro de 2010, o crescimento foi de 16,2%.
 
Segundo Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, passou a fase de euforia de crescimento exuberante percebida em 2010.
 
As unidades lançadas no mês ficaram 25,7% abaixo do volume apurado em agosto (3.687 imóveis) e 9,4% inferiores ao total ofertado em setembro do ano passado.
 
Já o indicador vendas sobre oferta (VSO) foi de 18,7%, contra 13,3% de agosto e 26,4% de setembro de 2010. Essse indicador é obtido por meio da divisão do total de vendas em unidades no mês e a oferta do período (estoque remanescente somado aos lançamentos).
De janeiro a setembro, foram comercializados 19.873 imóveis, valor 19,2% inferior ao total registrado em igual período do ano passado (24.605 unidades).
 
Os resultados indicam que ficou no passado a euforia no mercado, com empreendimentos negociados em poucos meses ou em alguns dias. Petrucci diz que é consenso que o setor está saudável, mas atingiu um patamar de normalidade, no qual “sucesso” significa cerca de 40% do empreendimento vendido na fase de lançamento e previsão de venda da quase totalidade em um ano.
 
Segmentação
 
Os imóveis de dois quartos mantiveram a liderança, com 52% das vendas de setembro (1.684 unidades), seguidos do segmento de um dormitório, com 763 unidades e 23,6% do total escoado.
 
Metade do total negociado em setembro (1.636 unidades e 50,5%) possuía área útil média no intervalo de 46 metros quadrados a 65 metros quadrados.