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A cesta básica teve acréscimo de 1,33% em setembro, em Londrina, no comparativo com agosto, registrando custo de R$ 672,39 para uma família de quatro pessoas. No acumulado do ano, o kit básico de alimentos apresentou alta de 8,71%. Já na soma dos últimos 12 meses, a cesta básica está 4,32% mais cara. Os dados são da pesquisa mensal coordenada pelo economista Flávio Oliveira dos Santos com a colaboração de alunos da Faculdade Pitágoras. 

Entre os alimentos que tiveram aumento de preços, o feijão foi o campeão com 10,71%, seguido pelo café (5,55%) e o óleo de soja (4,51%). Na avaliação de Santos, a alta do preço do feijão foi influenciada pela entressafra. ”O óleo e o café subiram por serem commodities, que estão entre os produtos impactados pela valorização do dólar, mesmo sendo comercializados no mercado interno nacional”, explica. 

A carne teve acréscimo de 2,93%, com variação entre R$ 10,99 e R$ 19,90 o quilo, ou seja, 81,07% entre os nove estabelecimentos consultados. Também apresentaram aumento a farinha (1,11%), o tomate (0,67%), a banana (0,53%) e o arroz (0,26%). No estabelecimento mais caro, o tomate foi encontrado a R$ 3,49 o quilo e a R$ 1,79 no mais barato. A variação foi de 94,97%. ”Considero que 1,33% de alta no total significa estabilidade, visto que já tivemos percentuais muito maiores”, observa Silva. 

Na lista dos produtos que apresentaram redução, a batata lidera com -8,23%, variando de R$ 0,79 a R$ 1,99 o quilo entre os supermercados. ”A variação é de 151,90% entre os estabelecimentos”, compara o economista. Os demais itens que tiveram queda foram o açúcar (-4,87%), a margarina (-4,67%), o pão francês (-1,80%) e o leite (-0,92%). 

O coordenador do estudo reforça que a pesquisa de preço ainda é a melhor arma que o consumidor tem para economizar. Adquirindo o produto mais barato em cada um dos pontos de venda, a economia para a família poderia chegar a R$ 274,60, o que representa 54,98% quando comparado com o supermercado que praticava os maiores preços na última segunda-feira. ”A recomendação é que se realize a pesquisa de preços em, no mínimo, três ou quatro supermercados, adquirindo os produtos em promoção em cada um dos estabelecimentos”, ensina. 

IPC 

A inflação medida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) no município de São Paulo teve ligeira alta na 4 prévia de setembro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no município de São Paulo subiu 0,25%. 

Das sete classes de despesas avaliadas, quatro registraram abrandamento no ritmo de avanço entre a leitura anterior e atual do índice, com destaque para transportes, que passou de alta de 0,11% para avanço de 0,06%, alimentação (0,44% para 0,37%), saúde (0,64% para 0,61%) e educação, que recuou de 0,06% para alta de 0,05%. 

Tiveram aceleração na trajetória de alta entre a terceira e quarta pesquisas de setembro os grupos vestuário, que passou de alta de 0,09% para avanço de 0,64% e despesas pessoais, que foi de aumento de 0,09% para alta de 0,15%. O grupo habitação manteve a mesma alta da leitura anterior, de 0,17%.